Curiosidades

Algumas curiosidades sobre os cães

  1. Um cachorro adulto tem 42 dentes
  2. O olfato dos cachorros é 1 milhão de vezes melhor do que o dos seres humanos. O olfato dos cães é um dos melhores da natureza. Se as membranas situadas no nariz dos cães fossem estendidas, elas seriam maiores que o próprio cão
  3. A audição dos cachorros é 10 vezes melhor do que a dos humanos
  4. Se não for castrada, uma cachorra pode ter 66 filhotes em 6 anos
  5. Um cão pode correr até 30km/h. A raça mais rápida do mundo é o Whippet
  6. Na Bíblia, os cachorros são mencionados 14 vezes
  7. As cachorras carregam seus bebês na barriga por 60 dias antes deles nasceram
  8. Comparado com os humanos, os cachorros tem o dobro de músculos na orelha
  9. O nariz de cada cachorro é único, assim como nossa impressão digital
  10. A temperatura canina gira em torno de 38ºC
  11. Os cachorros suam através da pele entre seus dedos das patas
  12. 70% das pessoas assinam o nome de seus animais de estimação nos cartões de natal, junto com o nome da família
  13. As pessoas tem cachorros como bichos de estimação há 12 mil anos
  14. É um mito dizer que os cachorros não enxergam cores, eles podem ver cores, mas em tonalidades diferentes do que vemos
  15. Obesidade é o problema de saúde mais comum nos cachorros. Normalmente decorrente de má alimentação
  16. A maior ninhada ocorreu em 1944 quando uma American Foxhound teve 24 filhotes
  17. Dois cães sobreviveram ao naufrágio do Titanic. Escaparam nos primeiros botes salva-vidas, que levavam tão poucas pessoas que ninguém se importou que eles estivessem ali
  18. Já não existem mais Huskies Siberianos na Sibéria
  19. Cães de guarda são mais suscetíveis a atacar um estranho correndo do que um que esteja parado. Ao se deparar com um cão bravo, não corra
  20. Os cães selvagens que vivem em matilhas na Austrália são chamados Dingos
  21. Os cães têm cerca de 100 expressões faciais, a maior parte delas é feita com as orelhas
  22. Os americanos dos Estados Unidos gastam mais dinheiro em alimentos para cães do que para humanos
  23. Quando os cães tem dor de barriga, comem mato para vomitar. Muitos acreditam que os cães preveem chuva quando comem grama, mas não passa de uma forma de aliviar a indigestão

Dicas para ter um cão feliz

O que fazer para que seu cão seja feliz?

Alguns cuidados básicos somados a amor e atenção farão do seu cachorro o bicho mais feliz do mundo!

Veja algumas dicas para levar felicidade ao seu cão.

Matando a fome e a sede com qualidade

Para serem saudáveis e dispostos, os cães precisam de comida de boa qualidade e adequada ao seu porte e fase da vida. Filhotes, principalmente, requerem refeições que ajudem em seu crescimento saudável.

Também é importante que seu cão goste dos alimentos que lhe são dados. Experimente oferecer comidas molhadas (aquelas mais pastosas) e as secas (as rações tradicionais) para variar. Assim como nós, humanos, os cães também gostam de variar o cardápio.

Procure por alimentos cheios de nutrientes e recomendados por especialistas. Os cães são animais carnívoros e seu corpo necessita de proteínas e substâncias presentes na carne. Porém, cuidado ao alimentar seu cão com sobras.

Jamais dê ossos de aves, sob o risco de se soltarem pequenas partes e seu cão engasgar. Já ossos de animais grandes são mais seguros. Na dúvida, questione o veterinário. Ele poderá indicar o que é saudável ou não para seu cão.

Outro conselho: se você alimentar seu cachorro com sobras vindas direto da mesa de refeição dos humanos, além de não estar suprindo-o adequadamente dos nutrientes necessários, você estará acostumando-o a ficar pedindo comida para você, sua família e visitantes.

Além da alimentação, é igualmente importante oferecer água fresca e limpa a seu animal de estimação. Há pessoas que esquecem a água dos cães no prato por dia e dias, deixando acumular sujeira e gordura (que vem da boca do animal depois que ele se alimenta). Este hábito é muito prejudicial, pois pode trazer doenças e mau-cheiro.

Troque a água todo dia e higienize a tigela a cada troca. Preste atenção também para não deixar seu animal sem água, principalmente em dias quentes.

Cão educado é cão feliz

Você sabia que crianças que são educadas e recebem ordens dentro de uma rotina são mais felizes? Isto porque, fazendo isso, os pais dão o recado de que estão atentos às suas necessidades, além de prepará-las para serem pessoas mais queridas na vida social.

O mesmo ocorre com seu cão. Cãezinhos educados recebem mais atenção de visitantes. Infelizmente, problemas comportamentais são um dos maiores motivos para o abandono de animais.

Por isso, seja responsável pela boa educação de seu cão: ensine-o desde novinho comandos básicos como “não”, “junto”, “senta” etc. Desta forma, você saberá acalmá-lo quando ele demonstrar atitudes não desejadas.

Os limites devem ser reforçados no dia-a-dia e não apenas quando houver visitantes. Caso necessário, recorra a especialistas em treinamento canino. O adestramento é muito útil em todos os casos, principalmente no caso de adoção de cães já adultos e raças muito ativas ou teimosas.

Combine com os outros membros da família os limites, para que o cão não tenha uma orientação confusa. Também é importante que haja um líder. Inclusive, muitas raças tendem a eleger seu líder oficial.

Não faça uso de castigos físicos. Bater não é necessário quando o cão recebe ordens constantes. A punição física deixa o cão triste e pode até fazer com que ele fique agressivo. Tenha calma e atenção constante.

Diversão

Todos os cães merecem se divertir. Por mais que seu bicho seja um cão de guarda ou de uma raça mais reservada, ele também apreciará passeios e brincadeiras.

Brincar de pegar objetos como bolas e frisbes ao ar livre é algo muito legal e que fará seu cão exercitar-se, gastar energia e ficar muito bem-humorado.

Passeios são necessários diariamente. Além do hábito de deixar com que o animal faça suas necessidades, ele pode respirar um ar fresco, conviver com outras pessoas e sentir-se muito amado.

Não se esqueça, neste caso, de levar uma sacolinha para recolher e jogar fora seus dejetos, caso o faça.

Outra brincadeira que os cachorros gostam é o esconde-esconde de petiscos. Como o cão é um animal farejador e caçador, este tipo de brincadeira fará com que ele lembre-se de suas funções históricas e estimulará sua energia.

Atualmente, uma ótima opção são as ‘creches caninas’ (daycare), local onde seu cão irá passar o dia interagindo com outros animais, através de atividades interativas e supervisionadas. Clique aqui para conhecer mais sobre esse assunto!

Higiene

Banhos frequentes e adequados para a raça são importantíssimos. Além disso, escovar os dentes do cão também é um cuidado básico de higiene. Estas medidas evitam doenças e perdas dos dentes, além, é claro, do mau-cheiro. Todo mundo gosta mais de dar atenção a um bichinho cheiroso.

Canídeos

Conheça alguns Canídeos primos de nossos cães domésticos e suas especialidades

O nosso cão doméstico é parte do Grupo dos Canídeos e este grupos inclui Lobos, Raposas, Chacais e Coiotes. Ao todo 35 espécies.
Encontram-se nos lugares mais inóspitos do planeta, mas graças a sua grande capacidade de adaptação, sobrevivem.
Conhecê-los é a chave para entender como o nosso relacionamento com os cães começou para e analisar instintos e habilidades hoje possuídas por nossos companheiros.

Lobo Etíope

Restam apenas 500 animais no planeta, caça sozinho. Seu diferencial?
Aprendeu recentemente e conviver entre os babuínos e se disfarçar entre eles para pegar ratos, aprendeu ainda a ler os sinais dos babuínos para não assustá-los e gerar muita movimentação, permanecendo imóvel ate o babuíno mostrar sinais de segurança. Isso não te lembra a capacidade que o seu cão tem de ler você?
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Cão Selvagem Africano

Possui a linguagem mais complexa entre todos os canídeos, cada animal tem um padrão de pelagem único e se reconhecem a 1km de distância, se organizam em sociedade com funções claras e definidas.
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Lobo Cinzento

Cada indivíduo tem um uivo próprio para se identificarem, como uma impressão digital, e com grande parte das frequências inaudíveis pelo ser humano. Podem ser ouvidos a 16km de distância.
Caçam em grupo, todos comem pois são co-dependentes, por isso possuem grande senso de justiça.
Seus uivos estão atualmente sendo gravados e decodificados para entender o significado de cada um deles.
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Lobo guará

Esse é o nosso canídeo Brasileiro, e está sob risco de extinção.
Com mais de1m de altura, o lobo mais alto entre todos vive sozinho, monogâmico, porém vê sua parceira apenas em época de acasalamento, não vivem juntos
Para se adaptar, a escassez de alimento no cerrado, aprendeu a ingerir frutas e vegetais.
Tem o pior olfato entre os canídeos, mas seu destaque fica por conta de sua audição. Um cão doméstico ouve barulhos a 500 metros de distancia, 4 x mais do que o homem, porém o lobo guará pode ouvir sons até a 1km de distância e com orelhas adaptadas para localizar exatamente a direção do som, com precisão suficiente para caçar um rato em total escuridão.
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Raposa vermelha

Vivendo no Alasca, busca alimento abaixo da neve, e assim como o lobo guará, pode ouvir a presa a metros abaixo da neve em suas tocas.
Mas seu diferencial é reconhecer e sentir o campo magnético do planeta e ter percepção de norte-sul–leste-oeste, podendo calcular com precisão de até 86% a distância entre ela e a presa.
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Coyote

Encontrado desde o Alasca ate em desertos, possui enorme capacidade de adaptação, vivendo atualmente em muitas cidades sem se alimentar de lixo, mas sim de roedores e pequenos animais domésticos.
Possuem ótima organização geográfica, usando linhas de trem nas cidades como guia de deslocamento. Hoje alguns estudos tentam provar que aprenderam senso temporal e sabem diferenciar uma segunda de um domingo.
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O único canídeo com maior capacidade de adaptação que o coiote é o nosso cão doméstico!

Diante das impressionantes habilidades destes animais e sua capacidade de adaptação, um estudo atual comprova que os cães tem tendido a aprender mais conosco do que com sua própria espécie.

E aí? Você sabia de tudo isso? Se não sabia compartilhe essa dica com seus amigos amantes de cães!

Cães e piscina – como usar com segurança?

Época de calor todo mundo quer uma piscina para se refrescar, inclusive os pets. Algumas raças têm pré-disposição a serem nadadores e outros não. Se você acabou de instalar uma piscina na sua casa ou se está pensando em viajar junto com seu cão para um local que tenha piscina e não sabe se o seu amigo de quatro patas saberá nadar, você precisa tomar alguns cuidados para que acidentes não aconteçam!

Supervisão
Se o cão acaba de chegar em uma casa que tem uma piscina, não permita que ele tenha acesso a ela sem supervisão, filhotes são curiosos e é bastante comum que caiam e se afoguem.

Ensine-o a Nadar
Um cão que sabe nadar corre menos riscos de se acidentar ou de afogar. Para começar, nunca jogue o pet dentro da água. Ele pode até sair nadando, mas o risco de ele se assustar e detestar a experiência é enorme. Uma boa tática é entrar na piscina e começar a chama-lo, incentivando-o a pular. Ou peça para alguém jogar o brinquedo preferido dele dentro da água, mas fique por perto para que ele se sinta seguro quando pular. Se a piscina tiver uma parte rasa onde o cão não precise nadar para se manter nela, comece nesta área, se não tiver, uma rampa pode ajudar muito, assim ele pode ir se molhando aos poucos e ganhando confiança. Lembre-se, torne a experiência o mais agradável e divertida possível!

 

Utilize Protetor Solar
Assim como nós, os animais também podem sofrer com os efeitos dos raios solares, por isso é muito importante que você passe protetor solar no seu cão. Mas nada de usar o seu protetor no pelo do cachorro. Existe no mercado protetores específicos para os animais.

Não o deixe sozinho
Por mais que o cachorro já saiba nadar e esteja acostumado a entrar na piscina, não é recomendado deixa-lo sozinho. Se ele tiver uma câimbra, por exemplo, poderá não conseguir sair da água e se afogar. Portanto, nada de deixar o animal sozinho dentro da água. Se você for sair, ele sai também.

Treine-o
É importante que o cão aprenda que só pode entrar sob seu comando, isso evita o uso inadequado quando não estiver presente.
Não cubra a piscina com lonas moles pode ser ainda mais perigoso, pois o cão pode cair e se enredar debaixo da água, sem conseguir voltar a superfície.

Coloque Coleira Peitoral
Pode parecer desnecessário, mas em casos onde o cão sofre com algum tipo de dor, como a câimbra, e fica desesperado para sair da água pode ser muito difícil ajudá-lo se ele estiver sem coleira, principalmente se for um cão de grande porte. Mas atenção, deve ser usada a coleira peitoral para não correr o risco de enforcar no animal, melhor ainda se for um colete salva vidas!

Tenha uma escada interna
Para que o cachorro possa encontrar uma forma de sair da água quando desejar, tenha uma escada na parte de dentro da piscina. Caso você não tenha, existem algumas rampas antiderrapantes específicas para os pets, que podem ser instaladas de forma simples em qualquer piscina.

Lembre-se, o simples fato da rampa existir não garante que o cão saiba que ali é o melhor ponto pra sair da piscina, é preciso treina-lo.

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Cuidado com Sugadores
Muitos acidentes acontecem, principalmente com crianças, com os ralos sugadores em piscinas. Os pets também correm esse risco ao tentar mergulhar para alcançar um brinquedo que afundou. Por isso, mantenha os motores desligados. Outra sugestão válida é aparar os pelos do animal, assim, além de evitar esse tipo de acidente, você diminui a temperatura corporal dele nos dias de calor.

Cuide dos Ouvidos
Coincidência ou não, os cachorros de raças nadadoras são os que mais têm problemas nos ouvidos, como otite, e a água da piscina pode agravar ainda mais. Por isso, procure por tampões de ouvido específicos ou pingue uma solução própria para o ouvido dos cães, quando sair da piscina, e seque bem a região.

Dê banho após a piscina
A água e os componentes químicos da piscina podem causar algumas irritações nos cães. Por isso é importante dar banho ou enxaguar o pet após uma tarde na piscina. Isso evitará algumas possíveis irritações, principalmente na região dos olhos.

Água da Piscina não é para beber
Por causa dos componentes químicos que mantem a água limpa é que os cães não podem beber a água da piscina. Então, certifique-se de que ele tenha água fresca e potável para beber e ensine-o que só pode consumir a água que está no pote.

Será que meu cão pode aprender a nadar?
Alguns cães simplesmente não podem nadar, seja por serem muito pesados, ou por terem as patas muito curtas, incapazes de sustentar a cabeça para fora da água. Então, antes de tentar ensinar o seu animal de estimação a entrar na água, veja se ele faz parte do grupo de cães que não podem nadar:

Buldogue Francês
Buldogue Inglês
Pug
Pequinês
Bull Terrier
Buldogue Americano
Boxer
American Staffordshire
Basset Hound
Dachshund
Chow Chow
Shih Tzu

 

Mas com um colete salva-vidas e com supervisão, todos podem se divertir na piscina.

 

Por que os cães latem?

Por que os cães latem?

Acredita-se que os cachorros aprenderam a conviver com os homens, imitando e reagindo às ações do dono. Foi assim, por exemplo, que eles aprenderam a latir mais e mais (entre os lobos, ancestrais do cão, o latido representa apenas 3% de toda sua vocalização). A comunicação, no entanto, é apenas um dos modos pelos quais a inteligência canina se expressa. Há ainda cães que se destacam pelo ótimo raciocínio espacial e aqueles que são bons de memória, por exemplo.

No que toca à comunicação, a inteligência do animal está focada em estabelecer a comunicação com seu dono – assim como fazem os bebês humanos. Isso significa que o cão pode variar o latido, o olhar e até sua movimentação se perceber que está sendo compreendido ou não. A ciência conseguiu identificar até o momento três grandes grupos de latidos. As pessoas são particularmente boas em identificar um tipo de latido: aquele que o cachorro usa para estranhos.

A diferença entre os três tipos de latido está na altura, duração and frequência com que cada um é feito. Em um estudo publicado no periódico Journal of Comparative Psychology, pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram com o uso de espectrogramas (representação visual da frequência de um som) que os latidos podem ser mais complexos do que se imaginava. O latido que o cachorro usa contra estranhos é mais grave e segue, normalmente, em uma sequência curta. Nesses latidos é como se houvesse uma mordida ao final. Quando o cão quer brincar, o latido costuma ser mais espaçado e mais agudo. Já o terceiro grupo, quando o cachorro quer chamar a atenção, se caracteriza por latidos nem tão graves, nem tão agudos, mas com mais espaço entre eles, do que os dois outros.

Em alguns casos, no entanto, o cachorro consegue criar outras variações de latidos. Como fazer um som mais agudo, mais lento ou até choramingar. Para desenvolver plenamente sua habilidade de se comunicar, no entanto, o cão precisa de estímulo. Então, apenas preste atenção no que o animal está querendo dizer. Dizer que o cachorro tem diferentes tipos de latir não quer dizer que ele é inteligente. A inteligência estaria, na verdade, na capacidade do cão em aprender novas maneiras de latir para conseguir atenção. Em outras palavras, na sua flexibilidade – o contrário do condicionamento.

Essa flexibilidade pode ser vista, por exemplo, em atividades cotidianas. Como tem a percepção de saber se a pessoa está ou não prestando atenção nele, o cachorro pode extrapolar coisas que ele aprende que funciona. Pode ser o caso de quando o animal lambe o pote de comida apenas por estar com fome, e o dono acaba dando comida para ele. Se toda vez que mexer no seu pote, ele ganhar comida, o cachorro entende que o sinal funciona.

No caso de animais que vivem em apartamento e são proibidos de latir, a comunicação por gestos pode ser mais rica do que as sutilezas no latido. Nesses casos, é comum que o cachorro tente outras maneiras de ganhar atenção, como olhando repetidamente para o objeto que quer e para o dono, ou indo e vindo na direção do que lhe é de interesse ou ainda tocando com a pata. Além de tentar se expressar, o cão pode ainda entender o que está sendo dito.

Existem pequisas que demonstram que os cães também conseguem entender os humanos. Além de identificar palavras (em alguns casos decorar centenas delas) e de inferir situações, eles sabem ainda fazer leitura corporal. Isso significa que ele sabe quando está sendo observado, consegue ter empatia e pode copiar ações do dono, aprendendo a resolver um problema espacial, por exemplo. Quando se aponta para alguma direção, seja com o pé, com a mão ou mesmo com a cabeça, o animal tem ainda inteligência suficiente para projetar o olhar em direção ao que está sendo apontado – e não manter o olhar no dedo da pessoa.

Inteligência

Fundado em março de 2013, o Dognition é um projeto que pretende sistematizar o estudo sobre as habilidades dos cachorros. Nele, o cachorro passa por uma bateria de testes que identificam em quais situações sua cognição é mais apurada, e em quais ele não é muito esperto. Os testes são de raciocínio, memória, empatia, astúcia e comunicação. Ao fim da avaliação (que pode ser feita pela internet com o pagamento de uma taxa), o dono recebe um relatório com as habilidades do cão.

O projeto se propõe a levantar, pela primeira vez, um grande banco de dados comparativos entre raças, gêneros e peso. Nas avaliações, os cachorros passam por atividades simples. Um exemplo é o teste de memória. Nele, um pedaço de petisco é escondido atrás de um objeto, tudo à vista do animal. Passados mais de 10 segundos, o cão é solto e precisa se lembrar de onde o alimento está. Antes do teste, condições como reconhecimento pelo faro são eliminadas. Há cães que conseguem se lembrar… e outros que nem se lembram mais que havia um petisco.

Por que alguns cachorros ficam horas latindo, sem parar?

A maior parte dos problemas associados ao comportamento de cachorros diz respeito a cães que latem excessivamente. Para a maioria dos donos, o problema não é que o cachorro late, mas que ele late o tempo todo, por vários motivos e sem parar. Em diversos casos, o problema piora quando o dono tenta parar o latido, mas o cachorro interpreta o comportamento do humano como um incentivo para continuar. O problema comportamental de latido excessivo normalmente está associado ao comportamento do dono – a causa também pode ser melhor identificada através de uma análise feita por profissionais veterinários.

Normalmente cachorros que passam o dia todo do lado de fora de casa (ou a maior parte do tempo) tendem a latir mais do que os que ficam dentro de casa. O problema começa quando os pequenos e simples latidos aumentam para sessões de latidos que podem durar horas, e assim continuam porque não foi tomada uma atitude assim que esse problema começou. Desse jeito, o cachorro entende o próprio latido como um incentivo para ele latir cada vez mais.

Nesses casos, como por exemplo, se seu cachorro fica do lado de fora, no portão de casa e late para tudo e para todos, a solução é tirá-lo dessa parte da casa, assim ele não incomodará os outros e também não ficará mais estressado.

Uma outra dica que damos é não gritar com ele quando ele estiver latindo. Quando você grita com ele, você está o incentivando a latir mais. Aliás, essa é a melhor forma de incentivá-lo a latir mais! Para o cachorro, quando você grita, você reconhece e aprova o comportamento dele. Ele pode até achar que você está latindo junto com ele, e assim ele nunca vai parar de latir, porque vai achar que vocês estão brincando juntos.

Para mudar o comportamento

Fale com ele com uma voz grossa e firme, sem gritar e principalmente, sem usar violência, para ele parar de latir. O maior desafio vai ser não gritar com ele, senão sua bronca não vai surtir efeito. Não recompense ou distraia seu cachorro quando ele estiver latindo. Assim que ele aprender que ganha alguma coisa, seja um petisco, brinquedo ou comida, ele vai sempre ter esse comportamento de latir até conseguir o que ele quer.

Vamos usar um exemplo de um cachorro que late por medo: alguns donos dão petiscos e carinho como uma forma de acalmar o cão. No começo, o cachorro late por medo, mas rapidamente ele vai entender que esse tipo de comportamento medroso vai fazer com que ele sempre ganhe alguma coisa que ele gosta, seja carinho, sua atenção ou um petisco. Em casos mais graves, o cachorro pode desenvolver um medo crônico de tudo, já que (sem querer) você o está incentivando a se sentir assim.

Apesar de não ser tão evoluída e complexa quanto a nossa língua (dos seres humanos), o latido é uma forma dos cachorros se expressarem que serve para passar mensagens, das mais simples até nos avisar de perigos. Aliás, é comum que donos e pessoas que convivem muito com cães consigam diferenciar seu latido para diferentes situações e demandas do cão. Portanto, fique atento ao que seu cachorro quer ou ao que ele está tentando te dizer!

Às vezes o latido do cão é tão incômodo e constante que os vizinhos acabam criando atritos com o dono do animal, além do estresse causado na própria família que tem o pet. Para evitar ou diminuir esses problemas é possível adestrar o cão para que ele pare de latir tanto – lembre-se que o latido é uma forma de comunicação para ele, de forma que é natural que ele ainda lata, no entanto de maneira menos incômoda e frequente.

Para evitar o latido de cachorro segue algumas dicas que você pode tentar em casa:

  • Dê atenção ao seu cachorro, ele é um ser que precisa de atenção e que quer viver perto da sua família, quando ele passa muito tempo sozinho é comum que ele fique triste, deprimido e faça mais barulho;
  • Se a família passa muito tempo fora de casa por causa das obrigações é importante tornar seu cão o mais independente possível, evitando latidos excessivos;
  • Quando repreender seu cão por latir use sempre a mesma ordem, assim ele vai saber que do que se trata e vai te obedecer, dê uma ordem simples, como “calado!”, afinal um cão não vai entender comandos complexos;
  • Nunca bata em seu pet, o cão não entende que latir é errado e não deve ser maltratado por fazer algo que para ele é natural, o ato de violência só serve para deixá-lo mais assustado, agitado e confuso, além de colocar em risco a sua relação com ele;
  • Se necessário procure por algum especialista em adestramento que irá cuidar do problema de forma melhor;
  • Mantenha seu cão em atividade, brinque e o leve para caminhadas, assim ele fica cansado e se sente mais feliz, reduzindo os motivos para latidos;
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  • O adestramento básico também pode ajudar, isso exige bastante atenção do seu cão e o torna mais comportado e calmo;
  • Ensine e preste atenção em outras formas de comunicação do seu cão, por exemplo, se o cão fica olhando fixamente para a maçaneta esperando que alguém abra a porta atenda seu pedido, assim o pet evita latir;
  • Repreenda seu cão no exato momento em que ele late e o recompense sempre que ele não latir em situações que latiria, assim ele sabe que não deve latir como de costume;
  • Lembre-se que estudar por qual motivo seu cão está latindo é essencial, ele pode estar doente ou com dor, o local onde ele fica preso pode não ser o adequado e o deixa agitado demais, etc. O comportamento da família também é importante, conflitos constantes ou pessoas agitadas demais fazem com que seu cãozinho absorva essa energia.

Existe no mercado uma coleira anti latido, mas saiba que essa não é a melhor forma de resolver o problema com seu cão. Ela funciona de forma que cause alguma situação desconfortável ao animal quando ele late, no entanto não funciona com todo cão e só deve ser usada em associação com alguma outra técnica, além de sempre supervisionada por um profissional.

Síndrome da Ansiedade da Separação (SAS)

O cão que late e uiva muito, principalmente quando fica frequentemente sozinho, pode apresentar a Síndrome da Ansiedade da Separação. Esse distúrbio comportamento ocorre em cães que passam muito tempo sozinhos e longe da sua figura de apego, gerando comportamentos destrutivos, latidos excessivos, entre outros hábitos.

Talvez você seja dono de um cãozinho com a síndrome e quando chega escuta reclamações dos vizinhos sobre latidos, choros e uivos, encontre sua casa revirada e seja perseguido pelo seu pet pela casa quando se encontra nela. Esse comportamento é péssimo para o dono e para o cão.

Alguns especialistas acreditam que humanizar demais o cachorro ajuda a causar a síndrome, ou seja, tratar o cão como um ser humano faz com que ele crie hábitos como latir demais. Esse tratamento faz com que o pet crie expectativas e ansiedades que não condizem com suas necessidades ou posição.

Lembre-se que um cão não consegue entender conceitos que para humanos são simples. Se um cão sente medo, se comporta mal ou tem qualquer atitude errada é consolado, recebe carinho ou é premiado de qualquer forma, ele vai entender que essa é a atitude esperada para ele e passa a se comportar assim. Dessa forma, muitas vezes é o dono que causa o comportamento de latir exageradamente em seu cão.

Creche canina

Você conhece creche para cães?

Ainda desconhecido para muitos, a creche para cachorro (ou Day Care) tem o intuito de auxiliar os donos que, devido à rotina de estudo e trabalho, são obrigados a deixarem seus pets sozinhos em casa, onde passam o dia sem supervisão, sem horário correto para se alimentar e com muito tempo ocioso, podendo acarretar problemas como:

  • cães estressados e tristes
  • cães ansiosos
  • cães solitários e não sociáveis
  • cães com algum transtorno alimentar devido a ansiedade.

A creche para cachorro também é uma alternativa para os donos que querem apenas que seus pets possam se socializar com outros cães e gastarem a energia em forma de brincadeiras em um dia animado na companhia de novos amigos.

As creches de animais possuem ambientes próprios para unir diversão e socialização. Os animais se divertem e se sentem à vontade naqueles lugares ao mesmo tempo que entram em contato com humanos e outros animais.

Algumas creches possuem a infraestrutura maior, com piscinas e campos para os animais brincarem soltos, enquanto outras são mais fechadas e com ambientes menores. Escolher a ideal vai de acordo com a necessidade do animal e de quanto o dono pode pagar.

Socialização

As creches são altamente recomendadas para o cão ampliar sua capacidade de interagir e se comunicar com outros cães, diminuindo assim os riscos de se tornarem reativos e/ou agressivos com outros cães.

Cuidados

Infelizmente, nem todo o animal é apto a ficar em uma creche para animais, seja devido à falta de socialização, ou a necessidade de cuidados especiais que o local não oferece. Em qualquer que seja o caso, é importante que o dono procure o Day Care de sua preferência, se informe das condições e faça uma boa avaliação das necessidades.

Levar um cão arisco ou até agressivo para uma creche para animais pode ser um problema se não for feito com o maior cuidado possível. Antes de simplesmente deixar o bichinho lá, é importante que o dono tente acompanhar uma reabilitação do animal para que tenha certeza que ele não causará problemas.

Também é necessário conversar com os administradores e veterinários presentes no local para saber de todas as possibilidades de ambientes e medidas de segurança que eles possuem, para o animalzinho ficar em segurança. Às vezes acaba sendo melhor opção deixá-lo em um simples hotel para animais, onde não existe um contato tão direto com outros animais e humanos, e o bichinho vai se acostumando gradativamente a lidar com novos ambientes.

Regras

Para que um cão esteja apto a frequentar uma creche, alguns pontos precisam ser atendidos:

  • Vacinação completa e atualizada, de acordo com os requisitos do local;
  • Controle mensal de pulgas e carrapatos;
  • Vermifugação atualizada;
  • Os machos devem ser castrados e as fêmeas não podem estar no período do cio;
  • Filhotes só podem frequentar após terem tomado todas as vacinas;
  • O cão precisa passar por uma avaliação física e comportamental.

É importante que se perceba que todo esse protocolo de segurança tem como objetivo garantir a saúde e a integridade física das pessoas e dos animais que frequentam o estabelecimento.

Resultado

O Day Care permite que o animal fique mais livre e se divirta com jogos e outros animais. Os profissionais que atuam nessas creches ensinam truques e brincadeiras para os bichinhos que os donos podem tentar reproduzir depois. Isso desperta o interesse do animal e desenvolve sua inteligência.

O dono se sente mais feliz por deixar o animal em uma creche de confiança, pois sabe que ele será alimentado e tratado da maneira correta.  O cão, por sua vez, gasta suas energias, e volta pra casa mais cansado e relaxado.


A Alelu Canine Education recomenda Dogcare Hotel e Daycare: www.dogcarehotel.com.br

Cães no inverno

Cuidados com os cães no inverno

Quando começa o período de frio, muitas pessoas não sabem qual a melhor forma de manter o animal saudável e quentinho. Há dúvidas quanto à caminha, aos pelos e aos cuidados para evitar certos problemas de saúde. Afinal, é importante sempre estar atento para o conforto do pet, principalmente quando a temperatura cai muito.

Em um país como o Brasil – que não costuma fazer um frio tão brusco – a adaptação do animal pode ser tranquila. Mas isso não impede que ele sinta falta de um cobertorzinho a mais ou de uma caminha que o acolha, principalmente quando anoitece e os termômetros marcam números ainda mais baixos.

Banho

Diminua a frequência de banhos no inverno. Além disso, é importante tomar cuidado com o choque térmico que o bichinho pode sofrer. Se ele sair da água quente direto para o ar gelado pode ser prejudicado. Isso inclui esperar um certo tempo até levá-lo para passear ao ar livre.

A dica aqui é deixar a água morna e assim que retirá-lo do banho seque-o rapidamente. Ele jamais deve permanecer molhado por muito tempo, principalmente na região das orelhas. Usar um secador para ajudar nesse trabalho é bastante indicado, desde que a temperatura dele esteja controlada e não queime a pele do animal.

Doenças

As pneumonias são mais comuns no inverno e nos gatos e cães elas podem ser bacterianas, o que é ainda mais grave. Esteja com as vacinas sempre em dia e evite aglomerações com grande quantidade de animais. No frio é mais comum contrair traqueobronquite infecciosa canina, conhecida também como tosse dos canis. A doença é altamente contagiosa e é mais perigosa para animais idosos ou filhotes. Para passear, prefira os horários com mais sol.

O cão está com frio?

Se o cão não for tão peludo o tutor pode colocar uma roupinha nele – desde que o animal se adapte bem ao acessório e que não seja mais uma daquelas fantasias que só incomodam. Caso ele não aceite, não é para insistir. As cobertas próprias para eles podem ajudar muito também, basta colocar na casinha ou caminha do cão.

Lembre-se que animais que estão em constante movimento e fazendo exercícios não precisam de roupas.

Devo passear?

Se for um dia chuvoso, o ideal é não levar o cão para passear, mesmo que ele seja daqueles acostumados a sair diariamente. A chance de o cão ficar todo molhado é grande e o tutor não vai querer um cãozinho doente depois. O mais indicado é sair em dias ensolarados e um pouco mais quentes.

Mais frio, menos comida

Os animais também se comportam como nós nos dias frios: ficam mais preguiçosos e a tendência é ficarem o dia todo na cama. Além de não quererem se mexer muito, há o agravante de que os cães costumam comer menos. É bom ficar atento se o bichinho está se alimentando adequadamente, especialmente quando eles são idosos ou filhotes.

Dar comida gelada para o cão também não é recomendado. Se normalmente a comida fica na geladeira depois de aberta, é bom retirá-la horas antes das refeições para evitar que os cães fiquem resfriados.

Cobertor

Observe como estão as mantinhas do seu cão para evitar que a umidade cause mofo ou outras contaminações. Isso pode deixá-lo doente e fragilizado. Sempre que o sol aparecer, coloque tudo sob o sol para garantir a higiene dos mesmos.

Tosa

Se o cãozinho faz atividades regulares e não tem problemas de saúde, mantenha a rotina da tosa. No caso de cães muito idosos ou que ficam ao relento, aproveite a proteção natural do animal e evite tosas muito baixas.

Drives

Você conhece os ‘drives’ dos cães?

 

A palavra “drive” vem do inglês e tem o sentido de algo que pode ser conduzido. Em português, costumamos chamar de ‘impulsos’ ou ‘instintos’.

Mas afinal, o que é isso?

É um comportamento inato do animal, que é transmitido geneticamente, e que faz o cachorro responder da mesma forma a uma série de estímulos. Ou seja, é uma reação espontânea manifestada pelo cão dentro dos padrões do comportamento canino esperado para a espécie e para raça. Eles fazem com que o animal execute inconscientemente atos e atividades adequados à sua sobrevivência.

Não há aprendizado, pois é um comportamento natural que não precisa ser aprendido.

Esses modelos de comportamento são desenvolvidos e purificados sob a influência das forças da seleção natural no processo evolutivo.

Assim como o temperamento do cão, os instintos são hereditários. Os cães agem guiados por seu temperamento, instintos, caráter e por associação (condicionamento).

Vale lembrar que os cães são animais predadores com um grande número de instintos diferentes.

Tipos de instintos caninos

  • Instinto sexual: envolve o desejo de reprodução da espécie
  • Instinto materno: a cadela prepara a cama ou ninho para dar a luz; quando os filhotes nascem, ela lambe e corta o cordão umbilical, ingere a placenta para evitar atrair a presença de predadores e fornece calor constante nas primeiras semanas de vida das crias
  • Instinto de girar em círculo antes de deitar: esse comportamento nasceu na necessidade de amassar o mato e garantir que não haja cobrar ou outros animais por baixo, além de procurar uma posição confortável para deitar
  • Instinto de matilha: o cão é um animal social por natureza, e precisam da companhia de outros seres da sua espécie para sobreviver
  • Instinto de hierarquia: na matilha, a hierarquia é um sistema de organização social pelo qual uma ordem de prioridade é estabelecida ao acessar um recurso, evitando violência desnecessária
  • Instinto de seguir: numa matilha, sempre há um líder que mantém a ordem estabelecendo regras
  • Instinto de caça: é um instinto predatório claramente focado na sobrevivência, para atender uma necessidade básica que é a alimentação; podemos ver esse comportamento num cão correndo atrás de um coelho, de um pássaro, ou mesmo atrás de uma bolinha de brinquedo
  • Instinto de rastreamento: comportamento básico que parte da necessidade de procurar alimento
  • Instinto de rolar na grama, terra ou sujeira: hábito criado para disfarçar seu cheiro característico e ter mais chances de se camuflar para se esconder das presas
  • Instinto de pastoreio: é uma capacidade de condução de rebanho que posteriormente foi selecionada e melhorada em algumas raças
  • Instinto de brincar: através das brincadeiras os cães aprendem como lidar com situações concretas que enfrentarão durante suas vidas
  • Instinto de território: envolve a necessidade de proteger seu território; é o instinto que impulsiona o cão a latir e querer morder um estranho quando entra no local onde vive
  • Instinto de luta: é uma motivação interna que direciona o cão para uma situação claramente perigosa; é o desejo de confrontar o oponente
  • Instinto de defesa: comportamento desencadeado por ameaças reais ou imaginárias; o cão é forçado a reagir a uma agressão para sobreviver; o objetivo do cão nesse caso é espantar o oponente
  • Instinto de proteção: sua finalidade é impulsionar o cão a se proteger e a proteger outras coisas (alimento, objetos, indivíduos) que o considera pertencente do seu grupo
  • Instinto de fuga: outro comportamento que visa a sobrevivência do animal, que surge em situações de medo, insegurança ou ameaça intensa, fazendo com que o animal fuja para salvar a sua vida

 

Transporte de animais no carro

Transporte de animais no carro

Seja para uma viagem longa, uma ida ao médico veterinário ou apenas um passeio na casa da vovó, muito provavelmente alguma vez na vida você vai andar de carro com seu animalzinho. Mas o transporte de animais no carro exige alguns cuidados em prol da segurança, para isso existem leis que obrigam os motoristas a prestarem atenção nestes cuidados, sob a pena de multas.

Mas hoje em dia existem inúmeras soluções para você fazer uma road trip com seu peludo sem perigo e dentro da lei.

Por dentro da lei

Segundo o CTB (código de transito brasileiro) a Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997 possui alguns artigos que se aplicam ao transporte de animais no carro. São eles:

Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados:
Infração – grave;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – retenção do veículo para transbordo.
Se o motorista infringir essa lei, ele pode perder até 5 pontos na carteira, além de pagar uma multa de R$127,69 e até mesmo ter o carro apreendido!!

Art. 252. Dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas;
Infração – média;
Penalidade – multa.
Muito comum as pessoas levaram o animalzinho no colo e ainda deixá-lo curtir o vento com a cabeça para fora. Pois é, mas isso pode gerar uma multa no valor de R$85,13 (além do perigo).

Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança:
Infração – leve;
Penalidade – multa.
Se o animal está solto no carro, ele oferece risco ao motorista, podendo tirar a atenção do mesmo da direção. Ficar andando de um lado para outro, pular no colo do motorista, entre outras trapalhadas típicas dos nossos bichinhos, podem causar acidentes e por isso entram nesse artigo de lei, gerando uma multa de R$ 53,20 e três pontos na carteira.

Formas seguras no Transporte de animais no carro

O transporte indevido do seu animalzinho no carro não causa apenas a perda de pontos na carteira e uma multa para pagar, isso pode gerar acidentes graves e colocar em risco a sua segurança e a do seu pet.
Por isso hoje em dia existem algumas ferramentas que permitem levar seu bichinho para passear de carro de forma segura e confortável.

Caixa de transporte

Essa sem dúvida é a forma mais indicada e segura: colocar seu cachorro dentro da caixinha rígida e prender a alça com o cinto de segurança. Pronto! Seu pet vai estar seguro e confortável dentro da casinha e ela ficará bem presa por conta do cinto, evitando o risco de se soltar ou tombar.

Na caixinha ele se sentirá bem protegido e, por ser um ambiente firme, quase não vai sentir o remelexo do carro.

Claro que, para isso funcionar, seu animal deve estar habituado a andar dentro de uma dessas caixinha (a Alelu pode auxiliar quanto a esta adaptação).

Cadeirinha

Essa pode ser uma boa opção se o seu animalzinho não curtir muito ficar preso dentro da caixinha, já que permite uma sensação maior de liberdade.
Funciona assim: a cadeirinha (que é praticamente um cestinho) vai presa no banco do carro e o animalzinho preso pela coleira dentro dessa cadeirinha.
São recomendadas para cachorros pequenos até uns 10 quilos.

Cinto de segurança

Para cachorrinhos de todos os tamanhos, especialmente os grandões, o cinto de segurança é uma ótima opção.
É como se fosse uma guia normal que você prende direto no lugar que prende o cinto do carro.
Muitas pessoas prendem a guia normal do cachorro no cinto de segurança do carro e isso é errado e perigoso da mesma forma. O cinto para transporte de animais é especial para isso e possui um tamanho que faz com que o cachorro fique firme e não tenha liberdade no banco de trás (o que pode atrapalhar o condutor).

Existem modelos que prendem na coleira, mas o peitoral seria o mais indicado pela segurança do próprio cachorrinho. Mas lembre-se de comprar um produto de qualidade para que cumpra os objetivos dele, que é manter seu animal seguro caso aconteça algum acidente.

=> Adquira em nossa loja online.

A Alelu recomenda que busquem a forma que mais se adequa ao seu cão para que dirijam sempre com segurança, tanto vocês quanto seus filhos de 4 patas.

 

Mordida de Cachorro

Mordida de Cachorro: O que Fazer? Como Cuidar?

Todos nós sabemos que o Brasil está entre os 5 primeiros no ranking de animais de estimação. Estima-se que há aproximadamente 52,2 milhões de cães no Brasil, segundo o IBGE.

Dessa forma, o risco de acidentes por mordedura é bem grande, tanto com seus próprios animais ou com outros (da rua, de parentes, de outras pessoas, etc).

Segundo uma reportagem do portal Terra, mais de 500 pessoas são atacadas por cães anualmente. Esse número é incerto, pois não sabemos o número real, já que muitas pessoas não procuram o atendimento médico após esses acidentes, o que nos faz pensar que o número de ataques pode ser bem maior que isso. Além disso, a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Brasil não dispõe de dados sobre ataques de cães, assim como a Brigada Militar. Não há padronização nas ocorrências policiais. Uma mordida pode aparecer como lesão corporal ou até tentativa de homicídio.

O que fazer ao ser mordido? Como tratar a mordida? Quais os primeiros socorros?

A primeira medida a ser tomada após a mordida de cachorro, é lavar a ferida imediatamente com água e sabão (em casos onde a lesão não foi tão profunda e que não exista sangramento em excesso).

Em casos mais graves, onde existe muito sangramento, possível esmagamento do local e perfuração profunda, a melhor atitude é conter o sangramento com um pano limpo e procurar imediatamente atendimento médico.

Já os casos não tão graves, a procura do atendimento médico também se faz necessária, assim que puder, mas não tem tanta urgência (isso não quer dizer que você não deva ir).

Uma outra medida a se tomar é a observação, por pelo menos 15 dias, do cão que atacou.

Se ele for seu, de algum amigo, parente ou vizinho, fica mais fácil, pois tem como saber o histórico desse animal (se ele é vacinado, principalmente contra raiva, se está vermifugado, se está saudável, se está em tratamento para alguma doença, ou se o mesmo começa a ter algum sintoma de doença, no qual deve ser levado ao médico veterinário para diagnosticar). Assim você saberá informar ao seu médico o que está acontecendo para que ele tome os devidos cuidados com você também.

Se o cão for de rua ou de um tutor desconhecido, essa informação deverá ser levada também ao seu médico para que medidas de prevenção sejam tomadas.

O que acontece depois da mordida de cachorro? Ela pode transmitir doenças?

Nos casos onde as lesões forem superficiais, os sintomas iniciais são: dor no local, edema (inchaço), aparecimento de hematomas, eritema (vermelhidão) devido a inflamação do local e em alguns casos até hipertermia local (aumento da temperatura ao redor da lesão).

Em casos mais graves, além desse sintomas citados acima, os sintomas que podem vir a aparecer vão depender da gravidade da lesão, da profundidade da mordida e do local.

No geral, pode haver a presença de pus, sangramento reincidente, e em casos muito graves, principalmente se o cão que atacou é de porte grande (em que sua mordida é muito mais forte) pode haver ruptura de tendões, dilaceração muscular e até fratura de ossos.

Várias doenças podem ser transmitidas devido ao grande número de bactérias na saliva do animal, entre elas:

  • Staphylococcus sp.: podem ocasionar dermatose bacteriana, infecciosa e contagiosa, furúnculo e abcessos na pele;
  • Neisseria sp.: se essa bactérica tingir o sistema circulatório, ela pode causar doença meningocócica;
  • Escherichia coli: é uma enterobactéria, portanto ela é uma bactéria natural da flora intestinal, mas quando migra de alguma forma para outro sistema, ela pode causar infecções intestinais e urinárias (principalmente em mulheres);
  • Clostridium tetani: bactéria causadora do Tétano, que causa dificuldade de deglutição e rigidez muscular;

A doença mais comum, que pode ser transmitida pela mordida de um cão, é a raiva, uma doença viral causada por vírus da família Rhabidoviridae, que causa sintomas neurológicos agudos como a hidrofobia e entre outros. Se a pessoa não for socorrida a tempo, pode resultar em óbito.

Por fim, podemos ver então que a convivência com os cães em nossa sociedade pode trazer riscos à nossa saúde, dessa forma devemos agir com cautela e prevenção.

Precisamos ter cães cada vez mais sociáveis, para que haja o menor número de incidentes possível. Adicionalmente, devemos também tomar as vacinas recomendadas para que estejamos prevenidos e para que possamos minimizar os efeitos de uma eventual mordida.